A intervenção artística original e inovadora foi desenvolvida pelo artista espanhol Rafa López, no âmbito programa de Residência Artísticas do projeto AMAR O MINHO, uma iniciativa promovida pelo consórcio MINHO IN, constituído pelas Comunidades Intermunicipais do Alto Minho, Ave e Cávado.
A cerimónia conta com a presença de Manoel Batista, presidente do Município, de Helena Mendes Pereira, diretora da zet gallery e curadora do programa de Residências Artísticas AMAR O MINHO, e ainda do sevilhano Rafa López, e será transmitida em direto, através dos canais digitais da zet gallery, projeto para as artes plásticas e visuais do dstgroup.
A intervenção, um desafio de criatividade e arrojo, decorreu entre 23 de agosto e 4 de setembro, período em que o artista andaluz esteve em residência artística no município. Sobre o artista, a curadora da zet gallery destaca o seu referencial expressionista que mistura elementos figurativos com outros geométricos ou abstracto. “A zet gallery já conhecia a expressão, a ironia e a intensidade da obra de Rafa López artista sevilhano que, em 2017, fez connosco a sua maior exposição individual.T ambém já conhecíamos a forma como, a partir da vibração da cor e de uma linguagem evocativa do new age urbano, signos e sinais nos confundem em referenciais que advêm da publicidade e dos media com os que marcam os territórios onde o artista cria”, destaca a curadora da zet gallery.
Sobre a proposta artística do projeto AMAR O MINHO, em Melgaco, Helena Mendes Pereira não tem dúvidas de que foi um dos mais arrojados desafios artísticos. “Rafa López teve o desafio duplo de integrar na sua estética aquele território e tornar a obra de arte em espaço público. A Altice foi o parceiro ideal no acolhimento do artista e o 12 de outubro surge como data premonitória da primeira que, esperamos, de muitas, agregação da arte às tecnologias que ligam as comunidades aos mundo. Foi o dia em de Cristóvão Colombo, saído de Sevilha, chegou às Américas. Naquele lugar raiano, nesse mesmo dia, fazemos a arte chegar aos céus”, finaliza a curadora.
Recorde-se que as residências artísticas que, desde junho, estão a percorrer os municípios do Minho abrangem diversas áreas disciplinares, desde a Dança à Música, passando pela Fotografia, Arte Pública, Artesanato e Literatura, numa perspetiva de homenagem artística aos elementos identitários de cada concelho e do Minho, em geral. Helena Mendes Pereira é a curadora responsável pelas áreas da arte em espaço público, artesanato e fotografia, cabendo a António Rafael, membro da banda Mão Morta, a curadoria dos projetos na área da música, dança e literatura.
O projeto de residência artísticas é uma iniciativa de promoção da cultura, dos artistas e do turismo sob a marca “AMAR O MINHO , com o apoio do Norte 2020 e dos FEEI, que cria a maior rede de residências artísticas nos 24 municípios representados pelas três CIM da região, numa estratégia concertada que se destina a reforçar a identidade cultural do Minho e, desta forma a dinamizar o território do ponto de vista artístico e turístico.
Do Alto Minho ao Ave, passando ainda pelo Cávado, o programa inclui artistas, nacionais e estrangeiros, que, até junho de 2021, vão habitar o território e recriá-lo em projetos de arte em espaço público, artesanato, fotografia, música, dança e literatura.