“Perante a promessa de ver o seu problema resolvido a comunidade piscatória aguardou ansiosamente o mês de setembro na expectativa de finalmente ter condições para sair para a faina e entrar no porto sem que a sua vida seja colocada em causa, como sucede atualmente”, referem os deputados Jorge Mendes, Emília Cerqueira e Eduardo Teixeira, numa nota hoje enviada às redações.
No documento lamentam que o mês de setembro tenha terminado e que “já em pleno mês de outubro nada tenha sido feito, mais uma vez”.
“A comunidade local espera e desespera pelo desassoreamento repetidamente prometido e sempre adiado”, frisam.
Na pergunta que dirigiram ao ministro Ricardo Serrão Santos, os três deputados eleitos pelo círculo de Viana do Castelo insistem na definição de um calendário de arranque da intervenção.
Relembram já ter questionado o ministro do Mar sobre o mesmo assunto, em junho, e que a previsão de arranque da obra então avançada apontava para “o segundo semestre de 2020”.
“Não obstante a resposta enviada pelo Ministério do Mar não precisar a altura exata em que as obras serão levadas a efeito, foi abundantemente anunciado localmente que as mesmas ocorreriam no início do mês de setembro”, dizem os deputados.
Na mesma resposta, o ministro do Mar explicou que “os trabalhos integram uma adjudicação mais vasta, designada de intervenção de alimentação artificial, proteção e reabilitação do sistema costeiro natural da duna dos Caldeirões, através da alimentação remoção e migração de areias da barra, canal de entrada e bacia portuária do porto de Vila Praia de Âncora”.