A iniciativa realizada pela Organização das Nações Unidas (ONU) foi constituída para celebrar os setenta e cinco anos da organização intergovernamental e, o mesmo projeto, “pretende selecionar os 15 melhores projetos a nível mundial num conjunto de 15 áreas.”, refere a Re-food, em nota de imprensa. A organização portuguesa é a única instituição do país selecionada para o The Futures Project e o projeto português encontra-se inserido nas categorias de “Waste and Sanitation”, “Food and Water” e “Society and Community”.
A Re-food tem o seu berço na cidade de Lisboa e surgiu no ano de 2011 pelas mãos de Hunter Halder, que, segundo o Urbi, foi um imigrante que “não conseguiu ficar indiferente ao desperdício que se acumulava na cidade de Lisboa, em restaurantes e cafés.” Assim, esse aspeto passou a ser um dos lemas para a constituição da iniciativa de solidariedade, ou seja, o de promover a luta contra o desperdício alimentar. As suas ações passam por distribuir a comida desperdiçada às pessoas mais carenciadas e, em 2017, a cidade de Viana do Castelo recebeu a sua primeira filial e, atualmente, conseguem ajudar cem pessoas no concelho.
Presente na Avenida General Humberto Delgado, o centro de operações da filial vianense encontra-se a funcionar durante cinco dias por semana, segunda a sexta, depois de a organização ter fechado as instalações por causa da pandemia da Covid-19.