Miguel Alves adiantou que aquele espaço vai receber “utentes de Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que estejam negativos e cujas instituições ou municípios não tenham capacidade de os acomodar com segurança”, nomeadamente com o aparecimento de casos positivos de infeção nas instalações.
“Com a total colaboração da Câmara de Viana do Castelo, foi possível encontrar uma solução que serve os interesses de todo o distrito e está apta a funcionar logo que haja recursos humanos para o efeito”, referiu Miguel Alves.
Em causa está uma unidade de saúde de retaguarda, que, segundo a Câmara de Viana do Castelo, pode disponibilizar até 200 camas e está, desde abril, instalada no centro cultural da capital do Alto Minho.
O socialista Miguel Alves, que também preside à Câmara de Caminha, disse que “a Comissão Distrital da Proteção Civil já comunicou esta informação à Segurança Social”.
Isto, “de modo a que a tutela tome conhecimento e providencie as equipas necessárias para o funcionamento do espaço”.
Segundo Miguel Alves, o equipamento “tem 120 camas, algumas em ‘box’, outras em espaço partilhado, tem refeitório, salas de medicação e enfermagem, trajetos pré-definidos, enfim, a logística necessária para receber idosos e as equipas que as vão acompanhar”.
Inicialmente esteve prevista a desativação desta unidade no final de outubro.
A Câmara Municipal e da Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), decidiram prolongar o seu funcionamento até final de novembro.