Entre os nomeados, anunciados, na categoria de Melhor Compilação de Banda Sonora para Media Visual, está também a banda sonora do filme “Festival Eurovisão da Canção: A História dos Fire Saga”, que conta com o tema “Amar pelos Dois”, de Salvador Sobral.
A cantora Maria Mendes está indicada para o Grammy de Melhores Arranjos, Instrumentais e Vocais, com o tema “Asas Fechadas”, de Amália Rodrigues, que gravou no álbum “Close to me”, com John Beasley e a Metropole Orkest da Holanda, lançado em outubro de 2019.
Foi com este mesmo tema que Maria Mendes e John Beasley estiveram nomeados este ano para os Grammy Latino, sem que tenham conquistado o prémio na sua categoria.
“Close to me” é o terceiro disco da cantora portuguesa, radicada há mais de uma década na Holanda, e o primeiro totalmente cantado em português.
Para a 63.ª edição dos Grammy, a cantora norte-americana Beyoncé é a que soma mais nomeações, em nove categorias, nomeadamente as de Gravação do Ano e de Melhor Performance R&B, com a música “Black Parade”.
“Black is king”, que a cantora lançou este ano na plataforma Disney +, está indicado para Melhor Filme Musical.
Com seis nomeações cada, seguem a cantora britânica Dua Lipa, o rapper norte-americano Roddy Ricch e a cantora norte-americana Taylor Swift.
Para o Grammy de Álbum do Ano estão nomeados “Chilombo”, de Jhené Aiko, o disco homónimo dos Black Pumas, “Everyday life”, dos Coldplay, “Djesse vol. 3”, de Jacob Collier, “Women in music Pt. III”, das Haim, “Future Nostalgia”, de Dua Lipa, e “Hollywood’s Bleeding”, de Post Malone.
Para esta edição, há a registar várias estreias em nomeações, nomeadamente do cantor Harry Styles, em três categorias com o álbum “Fine Line”, os sul-coreanos BTS, nomeados para Melhor Performance em Duo ou Grupo, e os Strokes para Melhor Álbum Rock com “The New Abnormal”.
Nas categorias de Melhor Canção Rock e Melhor Performance Rock dominam as mulheres, estando nomeadas Fiona Apple, Brittany Howard, Haim, Grace Potter, Phoebe Bridgers e Big Thief, liderados por Adrianne Lenker.
A Associated Press constata que as escolhas para os Grammy também refletem o espírito dos tempos, nomeadamente o movimento “Black Lives Matter”, surgido este ano em protesto pela morte de vários cidadãos afro-americanos, com a nomeação das canções “Black Parade”, de Beyoncé, “I can’t breathe”, de H.E.R., ou “Lockdown”, de Anderson .Paak.
Paul McCartney, que acumula 18 Grammy, regista hoje a 79.ª nomeação para os prémios, desta vez como diretor artístico de uma edição especial do álbum “Flaming Pie”.
Este ano volta a haver nomeações a título póstumo, nomeadamente do músico John Prine, que morreu em abril passado, e que está indicado em duas categorias com o tema “I Remember Everything”, e do cantautor Leonard Cohen, que morreu em 2016, mas de quem foi editado o último álbum de estúdio, “Thanks for the Dance”, indicado para Melhor Álbum Folk.
No capítulo da lusofonia, destaque para a nomeação de Bebel Gilberto para o Grammy de Melhor Álbum de Música do Mundo com “Agora”, e do guitarrista Chico Pinheiro para o Grammy de Melhor Álbum de Jazz Latino com “City of Dreams”.
A 63.ª edição dos Grammy está marcada para 31 de janeiro com apresentação de Trevor Noah.