Em comunicado, o município do distrito de Viana do Castelo adiantou que a decisão, hoje tomada pelo executivo municipal visa “responder a uma notificação enviada pela Direção Geral de Energia e Geologia”.
O município foi instado a pronunciar-se “sobre as condicionantes que possam interagir com o desenvolvimento das atividades de revelação e de aproveitamento dos recursos geológicos em duas áreas da freguesia de Covas”.
Segundo a nota, o parecer desfavorável, proposto pelo presidente independente, Fernando Nogueira, assenta na “existência de, pelo menos, uma empresa interessada, com requerimento já submetido às instâncias competentes, para a concessão de exploração de depósitos minerais de quartzo, feldspato e lítio, especificamente em Ledo e em Vilarinho, na freguesia de Covas”.
“A intervenção visa uma área global de 261.1 hectares, alargada também a zonas dos concelhos limítrofes de Caminha, Paredes de Coura e Ponte de Lima”, sustenta.
Em junho de 2019, autarquia tinha emitido parecer semelhante, argumentando com a “estratégia conjunta dos municípios intervenientes na classificação de Paisagem Protegida Regional da Serra d’Arga, pelo seu papel preponderante nas vertentes económico-financeira, social, ambiental e de ordenamento do território”.