Contactada pela agência Lusa, a diretora técnica do centro de dia de Vilarelho, Débora Silva disse que os resultados dos testes realizados aos 22 utentes da estrutura foram hoje conhecidos, sendo que “as três utentes infetadas, além de frequentarem o centro de dia, têm apoio do serviço no domicilio”.
“A utente que está internada não tem retaguarda familiar. Das outras duas, uma tem a família no estrangeiro, a outra também tem família, mas ambas vão continuar a ser apoiadas pelo serviço domiciliário porque estão em casa sozinhas, em isolamento”, referiu a responsável.
No total, a instituição tem 18 funcionárias, sendo que três trabalham no centro de dia e 15 prestam apoio domiciliário, o caso das quatro infetadas.
Na terça-feira, “as 11 funcionárias ao serviço vão ser todas testadas”, aguardando-se a marcação, pelas autoridades de saúde, do rastreio aos 45 utentes do serviço domiciliário.
O centro de dia está encerrado desde quarta-feira, e “só reabrirá quando a autoridade de saúde autorizar”.
Questionada pela Lusa, Débora Silva admitiu que a instituição precisa de reforço de pessoal, mas disse não ter pedido o apoio das brigadas de intervenção rápida.
“Não pedimos porque sabemos que não a vamos ter Temos mesmo aqui ao lado o lar dos Mareantes que estão aflitos. Não têm pessoal para trabalhar e sabemos que em primeiro lugar estão eles. Vamos tentando fazer da forma que podemos, com as funcionárias que temos. Não estamos a fazer folgas para podermos assegurar o apoio domiciliário. Se a situação piorar terão de ser as famílias”, referiu.