De acordo com a proposta apresentada pelo vereador com o pelouro da promoção da saúde, Ricardo Rego, “a aquisição da unidade móvel representa um investimento de 15 mil euros, sendo que o apoio para a constituição de uma equipa multidisciplinar implica um investimento de 3.000 por mês”.
“É projeto vinha a ser trabalhado há algum tempo e que agora o município agilizou para no prazo de uma semana uma equipa preparada possa acudir para acudir às populações”, explicou Ricardo Rego.
O vereador adiantou que com este projeto será possível “deslocar, rapidamente, para situações de surto de covid-19 uma unidade preparada para realizar testes rápidos de despiste da doença causada pelo novo coronavírus”.
O protocolo a estabelecer “com o Centro Humanitário do Alto Minho, em parceria com o Gabinete da Cidade Saudável da Câmara Municipal, pretende implementar um projeto de proximidade às populações, através de uma unidade móvel com diversas valências que levará a resposta e prestação de cuidados de saúde à população em geral e, em particular, a idosos com mobilidade reduzida”.
Esta unidade “irá deslocar-se às diversas freguesias, de acordo com o planeamento da atividade do serviço e, a curto prazo, irá incluir os testes rápidos”.
A unidade móvel “vai abranger áreas como a literacia para a saúde, prestação de cuidados de enfermagem (apoio domiciliário, rastreios, vigilância do estado de saúde físico e psíquico)”.
O apoio ao cuidador, “tendo ainda uma vertente social na qual se implementará uma unidade de voluntariado de proximidade, que visa combater a solidão e o isolamento social de que muitos idosos padecem”, é outra das respostas da unidade móvel.
O projeto, hoje aprovado pela autarquia, “pretende contribuir para a manutenção da autonomia, independência, qualidade de vida e recuperação global das pessoas de idade mais avançada, prioritariamente na sua área de residência, combatendo o isolamento e a exclusão social”.