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20 Nov 2020

Empresários do Alto Minho exigem “mais e melhores apoios”

Pedro Xavier

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A Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC) exigiu ao Governo "mais e melhores apoios" para "salvar" as micro e pequenas empresas e manter "muitos postos de trabalho".

“Para salvar empresas e postos de trabalho, as empresas necessitam urgentemente de liquidez”, avisou a AEVC.

Em comunicado, a AEVC, que representa cerca de 1.100 associados dos concelhos de Viana do Castelo, Caminha, Vila Nova de Cerveira, Valença e Paredes de Coura, considerados de maior risco de propagação da covid-19, apontou o prolongamento do regime de ‘lay off’ e das moratórias”.

“Os sectores mais afetados terão de beneficiar de taxas reduzidas do IVA e de isenção temporária da Taxa Social Única (TSU). Os próximos apoios financeiros às empresas, para comparticipar o denominado Fundo Social Europeu (FSE) terão de ter maior dimensão e uma elevada componente a fundo perdido”, especificou.

A AEVC, que tem sede na capital do Alto Minho, apontou ainda “o perdão temporário das rendas, e maior rapidez na implementação das medidas”.

“Não poderemos continuar a assistir ao enorme desfasamento temporal entre o anúncio de uma medida, a sua regulamentação e disponibilização e a entrada dos apoios nos cofres das empresas”, refere a nota.

A AEVC defende ainda ser “fundamental introduzir estímulos à procura e medidas de apoio adicionais, nomeadamente, o aumento significativo dos montantes previstos para o programa APOIAR.PT, e a urgente disponibilização do programa ADAPTAR 2.0”.

A associação reclama ainda “apoio às quebras na faturação da restauração, que terá de ter em conta períodos homólogos de 2019 e não os terríveis meses de 2020 e o perdão de 50% das rendas comerciais, com início em abril de 2020, pelo menos durante um ano”.

“É fácil? Não. É possível? É.É viável? Terá de ser. Como representantes destas empresas, a quase generalidade micro e pequenas empresas, reivindicamos mais e melhores apoios. Serão salvas muitas empresas, serão mantidos muitos postos de trabalho”, remata a nota.

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