A Câmara de Caminha, justificou a interrupção da atividade da embarcação com a necessidade de serem “as autoridades municipais a dar o exemplo do cumprimento da legislação”.
“Tendo presentes as últimas decisões do Conselho de Ministros que deram conteúdo prático e legal ao estado de emergência que o país vive, e tendo em conta que Caminha é um dos 121 concelhos com risco elevado de infeção e por isso está especialmente abrangido por estas decisões, em especial as mais gravosas, o ‘ferryboat’ que faz a travessia entre Caminha e A Guarda vai interromper a atividade nos dias 14, 15, 21 e 22 de novembro, a partir das 13:00”, esclarece uma nota de imprensa da autarquia caminhense.
O ‘ferryboat’ internacional esteve parado entre os dias 30 de outubro e 03 deste mês, na sequência da proibição, pelo Governo, de circulação entre concelhos portugueses.
Na ocasião, em comunicado, a autarquia justificou a interrupção do serviço pelo facto “de o ‘ferryboat’ realizar uma travessia que vai além do concelho de Caminha”.
O ‘ferryboat’ Santa Rita de Cássia começou a cruzar o rio Minho em 1995.
Caminha é único concelho do vale do Minho que depende do transporte fluvial para garantir a ligação regular à Galiza. Vila Nova de Cerveira, Valença, Monção e Melgaço dispõem de pontes internacionais.