A entrega dos símbolos, a Cruz Peregrina, com 3,8 metros de altura, e a réplica do ícone de Nossa Senhora ‘Salus Populi Romani’, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços, deveria ter acontecido em abril, mas devido à pandemia de covid-19 foi adiada, tendo acontecido durante a celebração realizada na Basílica de São Pedro e que foi concelebrada, entre outros, pelos cardeais portugueses Tolentino Mendonça e Manuel Clemente.
O ato, que constitui “o pontapé de saída” para a JMJ de Lisboa, em 2023, foi marcado pelo anúncio do Papa de que o Dia Mundial da Juventude passará a ser celebrado nas dioceses de todo o mundo no Dia de Cristo Rei e não no Domingo de Ramos, como até aqui.
Os símbolos estavam até agora na posse do Panamá, cuja capital foi palco da última JMJ, em janeiro de 2019.
A JMJ é o maior evento organizado pela Igreja Católica.
Depois de chegarem a Portugal, os símbolos ficarão na Sé de Lisboa, mas há também um pedido para receber os símbolos de Santiago de Compostela (Espanha), que em 1989 acolheu a JMJ, e que celebra o Ano Jacobeo em 2021.
Uma dezena de jovens portugueses participou na “passagem da pasta” dos jovens do Panamá, em vez da centena que estava prevista antes da pandemia.
A comitiva portuguesa, que integra ainda o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, que tutela a área da juventude, é presidida pelo cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente.
O anúncio da escolha de Lisboa para receber a JMJ foi feito em 27 de janeiro de 2019, na Cidade do Panamá.
Nesse dia, na sua conta no Twitter, o Papa escreveu: “A vocês, queridos jovens, um muito obrigado por #Panama2019. Continuem a caminhar, continuem a viver a fé e a compartilhá-la. Até Lisboa em 2022”.
Inicialmente prevista para agosto de 2022, a pandemia de covid-19 determinou o adiamento da JMJ um ano.
Portugal será o segundo país lusófono, depois do Brasil, a acolher uma Jornada Mundial da Juventude, criada em 1985 pelo Papa João Paulo II (1920-2005).