“Queremos a suspensão das aulas presenciais nos três dias que medeiam as duas pontes decretadas pelo Governo (dias 02,03 e 04 de dezembro). Em vez da suspensão ser de oito dias, defendemos um aumento para 11 dias. A ver se conseguimos quebrar a cadeia de transmissão do vírus”, afirmou Manuel Lopes.
O autarca valenciano explicou que aquela medida foi abordada, numa reunião da comissão municipal de proteção civil, onde o município decidiu a suspensão temporária das feiras e mercados “enquanto o concelho se mantiver no nível vermelho de propagação da doença”.
“As medidas que dependem da autarquia foram tomadas, mas há outras que dependem dos nossos parceiros. No que diz respeito à suspensão das atividades letivas depende de autorização da DGEST e, nesse caso, iremos encetar conversações para chegarmos a um bom entendimento”, explicou Manuel Lopes.
Manuel Lopes adiantou ter sido decidido pedir “fiscalização mais apertada” para o setor da restauração, para funcionar apenas em regime de ‘take-away’ e para os cafés, “para que as pessoas cumpram as medidas a que estão obrigadas pela Direção Geral da Saúde (DGS)”.
Segundo o autarca de Valença, “na última listagem divulgada pelas autoridades de saúde estavam registadas no concelho 144 casos ativos de covid-19”.
“Essa também foi uma reivindicação que fizemos na reunião de hoje. Que os presidentes de Câmara tenham acesso direto à listagem das pessoas que estão positivas para poder fazer um cerco mais apertado e elucidar as pessoas que as medidas têm de ser cumpridas”, sublinhou.