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30 Dez 2020

Águas do Alto Minho reduz em 1% tarifa da água em 2021

Pedro Xavier

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A empresa de gestão das redes de água em baixa e de saneamento Águas do Alto Minho (AdAM) anunciou a redução em 1% das tarifas de águas em 2021 e incentivos para a proteção do ambiente.

A AdAM adianta que “a atualização do novo tarifário entra em vigor a 01 de janeiro, conforme fixado no decreto-lei 94/2015 de 29 de maio”.

“As tarifas da água irão reduzir em cerca de 1% para a totalidade dos clientes, aplicado às tarifas fixas e variáveis de Águas Abastecimento e de Saneamento de Águas Residuais”, sustenta a empresa.

A AdAM é detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP)e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe – Pensar Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

Três concelhos do distrito – Ponte da Barca (PSD), Monção (PSD) e Melgaço (PS) – reprovaram a constituição daquela parceria.

Na nota hoje enviada, a AdAM salienta que “irá também promover durante 2021 várias iniciativas com o objetivo de melhorar o serviço, reduzir a conta da água no consumidor final e, ao mesmo tempo, promover a preservação do ambiente”.

Segundo a empresa, em 2021 os clientes “poderão ainda usufruir de um desconto adicional equivalente a mil litros de água por mês, durante um ano, se aderirem à fatura eletrónica e ao pagamento por débito direto e mil litros de água durante dois meses, se atualizarem os seus dados de cliente, respondendo à carta RSS [formato de distribuição de informações em tempo real pela internet] que será, entretanto, remetida”.

“Quem já possui a fatura eletrónica e o débito direto beneficia automaticamente da oferta”, acrescenta.

A AdAM “proporciona juntamente com as Câmaras da sua área de intervenção a adesão à tarifa social para famílias carenciadas e à tarifa familiar da água”.

“Estas ações promovidas pela AdAM têm como objetivo a preservação do ambiente, a redução da conta da água aos seus clientes, mas particularmente permitir a melhoraria do serviço, tanto pela digitalização dos processos, como pela atualização dos contactos dos clientes, que se encontram desatualizados em várias localizações”, sublinha.

A nova empresa começou a operar em janeiro, “dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes”.

A constituição da empresa tem sido contestada por vários partidos e pela população de alguns concelhos, que se queixam do aumento “exponencial” das tarifas e do “mau funcionamento dos serviços”.

Em agosto, a empresa pediu desculpa pela “incorreção” detetada num “lote” de leituras dos consumos de maio, que afetou as faturas de 495 clientes de seis concelhos da região, garantindo estar a processar notas de crédito.

Nessa altura, numa manifestação convocada através das redes sociais, a população realizou protestos nos sete concelhos integrados na AdAM, junto aos edifícios camarários, exigindo o regresso da gestão de redes de água em baixa e de saneamento às autarquias.

Meses antes, em abril, a AdAM tinha sido obrigada a suspender a faturação depois de terem sido detetados erros que afetaram 15 mil consumidores.

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