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18 Dez 2020

Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo distribui 4000 sensores de fumo

Pedro Xavier

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Decorreu na passada quinta-feira, a primeira ação de sensibilização e mitigação do risco de  incendio habitacional, decorrente da aprovação em sede de reunião Subcomissão Distrital de Proteção  Civil de Viana do Castelo. 

No conjunto do Alto Minho, nos últimos 5 anos, foram registadas 889 ocorrências de incêndios  habitacionais que exigiram o empenhamento de meios de combate. Na última década, esse número sobe  para 1583 ocorrências que devem merecer a nossa especial atenção. 

Tendo por base os números relatados, os perigos existentes e o especialíssimo contexto imposto pela  COVID 19, a Comissão Distrital de Proteção Civil decidiu avançar com uma campanha de sensibilização  e mitigação do risco junto da população do distrito de Viana do Castelo, alertando para os riscos de um  comportamento desadequado e negligente no uso de materiais de calefação, nomeadamente quanto ao  manuseamento de lareiras, fornos a lenha, salamandras, aquecedores a óleo e outros ou  termoventiladores. 

Durante as próximas semanas a Comissão Distrital de Proteção Civil em estreita articulação com o  Comando Distrital de Operações de Socorro de Viana do Castelo da Autoridade Nacional de Emergência  e Proteção Civil, irá distribuir mais de 4000 sensores de fumo por todo o distrito, de modo a que, em  coordenação com as diferentes Câmara Municipais, possam ser entregues a pessoas que vivam em zonas  de baixa densidade e aldeias mais despovoadas, que vivam em habitações que apresentem situações de  maior vulnerabilidade pelo uso habitual do fogo ou de aquecedores no interior das suas habitações. 

De acordo com Miguel Alves, Presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo,  “esta iniciativa dá resposta a um problema que tem estado algo escondido atrás do clamor público que  resultam do drama dos incêndios florestais, mas que existe e tem dimensão e consequências muito graves.  Num momento em que as pessoas mais se resguardam em sua casa, quer por causa da COVID 19, quer  por causa do rigor do Inverno, é nosso dever alertar para os perigos do manuseamento errado de fogo  ou de equipamentos de calefação, olhando para a população mais idosa das aldeias mais isoladas. Vamos  informar melhor, mas vamos também dar instrumentos de alerta às pessoas, de acordo com a identificação  feita pelas autarquias, com o objetivo de evitar danos materiais e, em última análise, salvar vidas humanas”

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