Diego Maradona é recordado pela autarquia napolitana como “o maior jogador de futebol de todos os tempos”, que durante sete épocas engrandeceu com o seu “imenso talento e magia” o clube, e que recebe em troca de toda a cidade “um amor eterno e incondicional”.
“Maradona encarnou o símbolo da redenção de uma equipa que, nos anos mais sombrios, demonstrou que é possível se levantar, vencer e triunfar, ao mesmo tempo que oferece uma mensagem de esperança e beleza a todos”, refere a resolução aprovada.
O presidente da câmara, Luigi de Magistris, recorda que conferiu a cidadania honorária a Maradona em 2017, como um atestado público da profunda admiração e gratidão por parte da cidade a alguém que, como ninguém, “conseguiu se identificar tão completamente no corpo e na alma de Nápoles”.
Construído após a Segunda Guerra Mundial, o estádio de Nápoles recebeu o nome de San Paolo de acordo com a lenda de que o apóstolo aportou na área circundante de Fuorigrotta, na parte ocidental da cidade, quando chegou à atual Itália.
O estádio San Paolo foi a ‘casa’ de Maradona entre 1984 e 1991, tendo sido nesse período que o astro argentino ajudou o Nápoles a conquistar os seus dois únicos títulos da Série A, em 1987 e 1990.
Diego Armando Maradona, conhecido como ‘El Pibe’ e considerado um dos melhores futebolistas da história, morreu em 25 de novembro, aos 60 anos, na sequência de uma paragem cardíaca, na sua vivenda em Tigre, na província de Buenos Aires.
A sua carreira de futebolista, de 1976 a 1997, ficou marcada pela conquista, pela Argentina, do Mundial de 1986, no México, e os dois títulos italianos e a Taça UEFA vencidos ao serviço dos italianos do Nápoles.