“A vossa presença, a vossa dedicação à JMJ aquece o coração e, nesta noite de Inverno, isso permite que os nossos pés se aqueçam e se tornem dispostos a anunciar este Jesus que nos une”, iniciou o Monsenhor Sebastião Pires Ferreira, Administrador Diocesano de Viana do Castelo, que presidiu à celebração, na palavra de abertura.
Nesta medida, fazendo eco das leituras escutadas Mons. Sebastião apelou a que cada um pudesse procurar na sua vida “algum episódio em que se sentisse em apuros”, deixando, para o efeito, a pergunta: “quais foram as nossas reações diante desses momentos?”. Com efeito, convidou os presentes a, diante desta questão, a colocar de lado as respostas que geram ou alheamento ou depressão, e a abraçar a atitude proposta na Escritura. “Nestes momentos, esperamos que seja Deus a falar”, frisou, dando para exemplo o embaraço e o dilema de José perante a gravidez inesperada de Maria.
No seguimento, enunciou a dimensão juvenil que se encontra no interior do mistério do Espírito Santo, lançando, por isso, o desafio a “avançar, caminhar, testemunhar e agregar, para, assim, levar muitos jovens para as jornadas, sejam eles crentes ou não crentes, porque aí, também, o Espírito Santo agirá, debulhará os nós, ajudará a concretizar os objetivos”. “Que nesta caminhada, recordemos e peçamos, de modo especial, pelos jovens sacerdotes da nossa Diocese e, de igual modo, pelo Seminário em que estamos a rezar neste momento”, terminou.
No final da celebração, o Pe. Domingos Meira, responsável do Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, entregou os símbolos da JMJ aos representantes dos 10 arciprestados, reforçando que este momento “lança o momento de oração mensal a cada dia 23”. De igual modo, Alexandra Vieira e José Rodrigues, representantes do Arciprestado de Caminha, que já participaram nas Jornadas Mundiais da Juventude por duas vezes, salientam a troca de culturas, experiências, e formas diferentes de viver a mesma fé. “Este momento de oração robusteceu o nosso ponto de partida como Arciprestado e Diocese e esperamos que a JMJ possa contagiar o Alto-Minho”, concluíram.