Numa nota divulgada no ‘site’ da Marinha é indicado que a agitação marítima será caracterizada por “ondulação proveniente do quadrante Noroeste, com altura significativa que poderá atingir os sete metros e altura máxima de 12 metros, com período médio a variar entre 13 e 18 segundos”.
A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional recomendam, por isso, “a toda a comunidade marítima e à população em geral um estado de vigilância permanente no mar e nas zonas costeiras” e alertam que “os cuidados devem ser redobrados, tanto na preparação de uma ida para o mar, como quando estão no mar ou em zonas costeiras”.
Sobretudo nas regiões costeiras Norte e Centro, é referido, a amarração deve ser reforçada e deve-se manter uma vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas, evitando “passeios junto ao mar”, em particular nos molhes de proteção dos portos.
Devem igualmente ser evitados “passeios junto à orla costeira, nas arribas e nas praias, bem como a prática de atividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima”.
A Marinha e a Autoridade Marítima Nacional desaconselham também “vivamente” a pesca lúdica, “em especial junto às falésias e zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas”, já que “o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras”.