“Demorei algum tempo a encontrar o nome para este álbum. Tinha outros nomes, mas achei que depois da pandemia deixaram de fazer sentido, por todo o ano que tivemos”, afirmou Virgul, em declarações à Lusa, sobre “Júbilo”, cuja edição acabou por ser adiada devido à pandemia da covid-19.
Virgul decidiu batizar o álbum de “Júbilo” porque, durante o processo de criação e gravação, “toda a vez que o ouvia” sentia “um contentamento e uma sensação de felicidade excessiva”. “Fazia-me dançar, emocionava-me”, partilhou.
O álbum já estava pronto antes da pandemia da covid-19 e alguns dos 13 temas até já tinham sido divulgados no ano passado, como “Difícil demais” e “Cada um no seu lugar”. O terceiro ‘single’, “Dividir Amor”, já foi tornado público em setembro deste ano.
Pelo meio, o músico ‘repescou’ uma canção do primeiro álbum, “All we need is Love”, que tem “uma mensagem muito forte” e que surge em “Júbilo” numa nova versão como faixa bónus.
“Inicialmente não fazia parte do álbum, mas acho que a mensagem veio fazer ainda mais sentido depois de estarmos todos confinados, que foi uma altura em que precisávamos de esperança. Nenhum de nós esperava viver algo assim, todos fechados, confinados, longe dos nossos, a necessitar de amor. Achei que a letra fazia todo o sentido, então fiz uma versão acústica que funcionou e que achei por bem fazer parte deste disco, deste júbilo”, contou.
Na criação dos temas, Virgul contou com a colaboração, entre outros, de Alex D’Alva Teixeira e de Ben Monteiro, dos D’Alva.
“O Alex e o Ben começaram a trabalhar comigo no primeiro disco. A empatia foi de tal forma que achei por bem trabalharmos neste disco todo. Foi muito importante tê-los comigo e foi muito importante, para este segundo álbum, eles ajudarem-me”, disse.
Em “Júbilo”, Virgul conta com três convidados: o cantor Dino D’Santiago, o ‘rapper’ Sam The Kid e Jon Luz, “um músico maravilhoso”.
Uma das datas que Virgul tinha prevista para este ano, e que acabou adiada para 2021, foi com os Da Weasel. A banda, que se separou em 2010, tinha concerto marcado em julho no festival Alive, em Oeiras, mas foi adiado um ano devido à pandemia da covid-19.
“Estamos super entusiasmados. já íamos com uns seis/sete meses de ensaios. [Este atraso] deu-nos outra possibilidade de abrir outras coisas e vamos fazer ainda mais coisas para 2021 do que aquelas que estavam planeadas, por isso preparem-se porque o regresso dos Da Weasel ao palco vai ser muito forte e memorável”, assegurou.