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08 Jan 2021

Caminha corta acesso a passagem de nível após atraso na colocação de barreiras

Pedro Xavier

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A Câmara de Caminha cortou o acesso à passagem de nível da Linha do Minho, em Seixas, invocando a segurança da população, após ter sido informada pela Infraestruturas de Portugal do atraso na aquisição de barreiras.

“Com a notícia de que essa segurança não vem tão cedo, só podíamos agir face ao perigo. Conseguimos a garantia da Infraestruturas de Portugal (IP) que o corte provisório do trânsito não hipoteca a abertura futura da passagem com segurança”, explica o presidente da Câmara, Miguel Alves, citado numa nota hoje enviada à imprensa.

“Cortámos o trânsito na via de acesso à linha do comboio, quer através de sinalética, quer através de uns blocos de granito que desviámos para o local. Não podíamos esperar mais pelas barreiras. A segurança dos cidadãos está em primeiro lugar”, sublinhou o socialista que preside àquele município do distrito de Viana do Castelo.

Na nota, a autarquia adiantou que a “IP informou agora que o concurso para aquisição dos aparelhos de segurança (barreiras e dos sinais sonoros) está atrasado”, apontando a “possibilidade” da sua colocação “para meados do ano”.

Segundo a autarquia, o final do ano de 2020 foi a previsão inicial para a colocação das barreiras e sinais sonoros.

A IP “tinha também avisado na altura que, se o acesso à passagem de nível recém-criada fosse cortado, não seria permitido que a mesma fosse reaberta”.

“Face ao risco que existe no local – onde já houve um acidente – a Câmara obteve a garantia de que o corte provisório da via agora efetuado não implica a impossibilidade de manter, mais tarde, como todas as regras cumpridas, a abertura da passagem de nível”, especifica a nota.

Segundo Miguel Alves, “há muitos anos que a população vinha exigindo, e muito bem, a abertura de uma passagem nivelada em Coura por onde pudesse passar, evitando o cruzamento do Alto da Veiga”.

“Conseguimos essa passagem, fechámos outra muito perigosa que existia, mas o atraso na colocação das barreiras e dos sinais sonoros não nos deixava descansados”, acrescentou.

Em setembro, uma viatura ligeira foi abalroada naquela passagem de nível, sem causar feridos, mas obrigando ao corte temporário da circulação ferroviária da Linha do Minho.

Na altura, à Lusa, o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, explicou que a passagem nível “tem sinalização horizontal e vertical”.

“A condutora meteu o carro fora da via de atravessamento e o veículo caiu dentro dos carris. Na altura não passava nenhum comboio. Como não conseguiu tirar o carro da linha, retirou as duas crianças que seguiam na viatura colocando-se a salvo. Entretanto, acabou mesmo por passar o comboio que levou o carro pela frente”, especificou.

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