Segundo Sameiro Matias, os dois homens, com cerca de 30 anos foram assistidos no local, tendo recusaram transporte ao hospital.
“Apresentavam alguns sinais de hipotermia, por estar uma noite muito fria, mas foram aquecidos e restabelecida a temperatura corporal”, especificou.
O também comandante da Polícia Marítima de Viana do Castelo, adiantou que os dois tripulantes do veleiro francês, com cerca de 13 metros de comprimento, “não chegaram a cair ao mar uma vez que a operação de salvamento foi feita em tempo”.
“O veleiro rebocava outra embarcação, mais pequena, que após o embate acabou por andar à deriva. Foi recuperada pelos meios acionados pela capitania de Viana do Castelo, para onde foi transportada. Hoje espero que me seja apresentado o plano de remoção do veleiro encalhado”, especificou Sameiro Matias.
O alerta foi dado pelos dois tripulantes, cerca das 01:02, para o 112, sendo que a operação de salvamento ficou concluída cerca das 01:30.
Sameiro Matias explicou que o alerta à Capitania de Viana do Castelo, com jurisdição naquela área, foi acionado através do Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Braga.
A operação de resgate foi articulada com o Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) de Lisboa, “que manteve a comunicação com os dois tripulantes”.
A embarcação embateu num “afloramento rochoso” localmente conhecido como “Cavalos de Fão”, próximo da restinga de Esposende.
“Ainda estão a ser investigadas as causas, mas é um pouco estranho. Talvez algum descuido”, referiu.
O veleiro tinha zarpado de Espanha, com destino ao porto de Leixões, no Porto, onde faria escala.
A capitania de Viana do Castelo “acionou a estação salva-vidas que fez o transbordo dos dois homens”.
A operação de salvamento dos dois tripulantes decorreu durante 25 minutos e além dos meios da Marinha incluiu, em terra, a intervenção de duas ambulâncias dos bombeiros voluntários de Esposende, e a Viatura de Emergência Médica (VMER) de Barcelos.