“A situação do hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo é crítica, está a ser avaliada e ajustada, diariamente, ao número de casos de doentes infetados com o vírus SARS-CoV-2. Não foi necessário transferir doentes para unidade hospitalares na Galiza”, em Espanha, afirmou o presidente do conselho de administração da ULSAM, Franklim Ramos.
O responsável adiantou que, “até ao momento, a ULSAM tem sido capaz de responder as necessidades de cuidados intensivos dos doentes críticos, não tendo sido necessário transferir doentes que exigem este nível de cuidados”.
Franklim Ramos explicou que “a transferência de doentes para unidades fora do país carece de autorização da tutela, sendo que, em caso de necessidade, o primeiro recurso é para a rede do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.
“Há uns meses, o hospital de Santa Luzia recebeu doentes de outras unidades hospitalares do país, assim como, necessitando, também pode fazer o mesmo. É um trabalho em rede”, especificou.
Na semana passada, Franklim Ramos disse que o hospital de Viana do Castelo tinha 164 doentes infetados com o vírus SARS-CoV-2 internados em enfermaria e cuidados intensivos.
Na altura, estavam internados nas enfermarias do hospital de Santa Luzia, 139 doentes com covid-19 e 25 na Unidade de Cuidados Intensivos (UCI)”.