Trata-se do 5.º álbum destes dois autores, depois de terem lançado conjuntamente “Astérix entre os Pictos”, em 2013, “O Papiro de César”, em 2015, “Astérix e a Transitálica”, em 2017, e “A Filha de Vercingétorix”, em 2019, anunciou a editora Leya.
Nesta nova aventura, que começa com uma partida de xadrez com Obélix, os gauleses partem numa viagem rumo a um destino que é mantido em segredo pelos autores, para ajudar um amigo do druida Panoramix, embora não sejam revelados mais pormenores.
Panoramix adormece durante o jogo e acorda a gritar aquilo que será o nome do local para onde têm de ir, e que surge ocultado por uma etiqueta, em que se lê “confidencial”. Desta forma, os autores mantêm aquilo que tem sido sempre a sua tradição: não revelar antecipadamente os locais das novas aventuras dos gauleses.
O novo álbum de Astérix chegará às livrarias, em lançamento mundial, em 21 de outubro de 2021.
Desde a criação de Astérix, há quase 60 anos, foram vendidas 380 milhões de cópias de álbuns de aventuras dos “irredutíveis gauleses”, em 111 idiomas, incluindo a língua mirandesa.
A obra de Uderzo tem sido utilizada em filmes, desenhos animados, parques de diversões, brinquedos ou jogos de vídeo, entre outros.
Astérix, o Gaulês, foi criado pelo desenhador Albert Uderzo, que morreu em março de 2020, e pelo seu amigo René Goscinny, falecido em 1977.
A morte, aos 51 anos, do argumentista René Goscinny, durante um teste de stress realizado para um ‘check-up’, afetou muito Uderzo, que deixou a sua histórica editora para montar a sua própria empresa, Les éditions Albert-René, com a qual lançou mais oito ‘Asterixes’ a solo, mantendo sempre na capa o nome do seu parceiro nesta aventura literária.
Em 2011, Uderzo passou o testemunho a autores mais jovens – os desenhadores Frédéric e Thierry Mébarki e o guionista Jean-Yves Ferri -, enquanto acompanhava de perto o seu trabalho, que foi mais uma vez coroado de sucesso.
Em 2013, foi lançado o primeiro álbum por Jean-Yves Ferri e Didier Conrad, “Astérix entre os Pictos”.
Além de Astérix e Obélix, entre as personagens que povoam o imaginário criado por Uderzo e Goscinny contam-se ainda o druída Panoramix, o bardo Cacofonix e o pequeno cão Ideiafix, entre muitas outras.
O irredutível guerreiro gaulês apareceu pela primeira vez em Portugal, nas páginas da revista Foguetão, no dia 04 de maio de 1961.
Portugal foi o primeiro país não francófono a publicar as aventuras do pequeno gaulês e do seu amigo Obélix, na defesa da irredutível aldeia contra as tropas romanas de Júlio César, com a ajuda de uma poção secreta.
A primeira edição portuguesa de um álbum de Astérix data de 1967, e foi “Astérix, o Gaulês”.