Numa pergunta enviada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tutelado por Manuel Heitor, os deputados Jorge Mendes, Emília Cerqueira e Eduardo Teixeira referem que o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) se depara “com gastos extraordinários na aquisição de equipamentos, recursos tecnológicos e equipamentos de proteção individual”.
“Os efeitos da pandemia estão a fazer sentir-se na forma de funcionamento dos estabelecimentos de ensino, com a necessária adaptação às novas regras de higiene e segurança sanitária. Devido aos efeitos da pandemia, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) investiu, e vai continuar a investir, muito mais do que estava previsto nos seus orçamentos para a aquisição de equipamentos e recursos tecnológicos adicionais para garantir o funcionamento das atividades letivas”, sustentam.
Os três deputados apontam “os equipamentos de proteção individual, para assegurar o cumprimento das normas de higiene e segurança determinadas pela Direção Geral da Saúde (DGS) e Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e para assegurar a atividade dos serviços de ação social”.
Os deputados querem saber “o montante que está previsto para ressarcir o Instituto Politécnico de Viana do Castelo das quantias avançadas”, considerando serem “verbas imprescindíveis para o normal e regular funcionamento da instituição”.
Questionam ainda “se o financiamento público, via Orçamento do Estado, vai aumentar na mesma proporção das necessidades das instituições de ensino superior face à pandemia de covid-19”.
Com cerca de cinco mil alunos, o IPVC tem seis escolas – de Educação, Tecnologia e Gestão, Agrária, Enfermagem, Ciências Empresariais, Desporto e Lazer -, ministrando 28 licenciaturas, 40 mestrados, 34 Cursos de Técnicos Superiores Profissionais (CTESP) e outras formações de caráter profissionalizante.
Além das escolas superiores de saúde, educação e tecnologia e gestão, situadas em Viana do Castelo, o IPVC tem escolas superiores instaladas em Ponte de Lima (Agrária), Valença (Ciências Empresariais) e Melgaço (Desporto e Lazer).