A obra teve como objetivos a beneficiação das vias de circulação viária e pedonal e a infraestruturação das redes públicas, visando responder à necessidade de revitalizar este conjunto de arruamentos da freguesia da Monserrate.
Assim, a requalificação incluiu uma série de benfeitorias que reabilitaram o espaço público envolvente, desenhando novos espaços canais (viários e pedonais), implementando novos propósitos organizativos, objetivando a revitalização da malha urbana poente da cidade.
Nas três artérias, as obras substituíram as infraestruturas de água e saneamento, infraestruturas de gás, telecomunicações e renovaram a iluminação pública e o mobiliário urbano.
Estas obras aconteceram no âmbito do PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano, candidatura aprovada e que permitiu à autarquia investir 20 milhões de euros em 30 diferentes projetos, cuja intervenção está focada nas Áreas de Reabilitação Urbana (ARU).
Financiado pelo Portugal 2020, o PEDU visa a qualificação do sistema urbano, mediante três diferentes planos: o Plano de Mobilidade Sustentável, o Plano de Ação de Regeneração Urbana e o Plano de Ação Integrada para as Comunidades Desfavorecidas.
A primeira ARU criada pela autarquia foi para o Centro Histórico, abrangendo o núcleo medieval da cidade, em 2013, e desde então já foram criadas mais oito áreas. Existem, assim, as ARU da Cidade Poente, ARU de Darque e ARU da Frente Ribeirinha de Viana do Castelo, lançadas em 2015. Já em 2017 foram criadas mais três áreas, nomeadamente ARU da Cidade Norte, envolvendo freguesias de Santa Maria Maior e Meadela, a ARU Frente Atlântica, nas freguesias de Areosa e Monserrate, e a ARU da Frente Marítima da Amorosa, na freguesia de Chafé. Já em 2019, foi aprovada a ARU da freguesia de Alvarães e em 2020 a ARU de Barroselas.