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11 Jan 2021

Viana do Castelo investiu 200 ME em 10 anos para atrair empresas e emprego

Pedro Xavier

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A Câmara de Viana do Castelo investiu, na última década, 200 milhões de euros para captar empresas e criar emprego, revelou hoje o presidente da Câmara.

“Entre 2010 e 2020, Viana do Castelo investiu 200 milhões de euros no seu território. Um investimento que teve resultados no aumento da capacidade empresarial instalada, na criação e ampliação do emprego, com cerca de 13% dos recursos humanos com qualificação superior e, no aumento ciclópico das exportações”, afirmou José Maria Costa.

O autarca socialista, que falava em conferência de imprensa para fazer um balanço da elaboração da Agenda da Inovação Viana 2030, iniciada em agosto, referiu que aquele investimento foi aplicado “em áreas empresariais, em incentivos e fatores de atratividade”.

“Viana do Castelo e o Alto Minho são um caso de sucesso a nível nacional na captação de fundos comunitários. Cerca de dois terços dos financiamentos comunitários para o Alto Minho foram direcionados para a atividade empresarial”, sustentou o autarca que é também presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.

José Maria Costa explicou que o debate político do “documento base” da Agenda da Inovação Viana 2030 começará em abril, com a apresentação do documento ao executivo municipal, e, posteriormente, a sua apreciação na Assembleia Municipal.

“Como órgão político é a Assembleia Municipal que tem de aprovar o documento. Nós vamos levar à Assembleia Municipal um documento para discussão e aprovação que será ainda objeto de alguns contributos finais”, especificou.

“Este é um instrumento que vai servir para fundamentarmos projetos e candidaturas aos fundos comunitários”, adiantou.

José Maria Costa admitiu que a pandemia de covid-19 atrasou a elaboração do documento.

“Gostaríamos que estivesse mais avançado, mas as condições da pandemia têm criado algumas dificuldades”, disse, realçando que o concelho, “nunca teve, no passado, com outros instrumentos, tanta participação dos cidadãos.

O processo de auscultação da população arrancou em outro com “um inquérito enviado a todas as habitações, convidando os vianenses a darem a sua opinião e remetê-la ao grupo de trabalho” responsável pela elaboração da estratégia do concelho para os próximos 10 anos, liderado por Custódio Oliveira.

O inquérito está ainda disponível numa plataforma ‘online’.

“Recebemos cerca de mil inquéritos em papel e ‘online’. Quero agradecer a participação dos vianenses. Valeu a pena. Fruto dessa participação foram identificadas seis áreas que vamos aprofundar com a realização de fóruns temáticos”, disse José Maria Costa.

Apontou as áreas do turismo, juventude (acesso ao ensino, emprego, habitação), inovação social, cultura, educação e desporto.

“Auscultação à população foi muito alargada. Estou muito satisfeito e agradecido pelos contributos dos vianenses. Nos próximos dois meses, fevereiro e março vamos aprofundar esses contributos, através de fóruns, virtuais, para em abril termos o primeiro documento com os eixos estratégicos”, referiu.

Paralelamente, segundo o autarca socialista, irá avançar uma Agenda para o Mar com a “colaboração” de António Costa e Silva, consultor do Governo e autor do plano de recuperação económica.

O processo de elaboração do documento incluirá ainda a instalação, “até abril”, do Conselho de Desenvolvimento Estratégico de Viana do Castelo para “acompanhar” a elaboração do documento.

“Estre conselho não será muito alargado. Será constituído pelos principais atores económicos e sociais e personalidades”, especificou.

“O presidente do Conselho Económico e Social, Francisco Assis disponibilizou-se para vir a Viana do Castelo para debater os grandes desafios que a pandemia e o pós-pandemia de covid-19 vai introduzir nas relações laborais e sociais”, adiantou.

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