Os primeiros 12 imóveis do concurso para atribuição dos direitos de exploração turística do Fundo Revive Natureza foram adjudicados a entidades privadas em concursos que tinham como objetivo a reabilitação de espaços para criação de oferta turística que seja “sustentável e inovadora”, de acordo com o comunicado do Ministério da Economia.
Nos 12 concursos está prevista a criação de 50 postos de emprego, é indicado, em projetos maioritariamente destinados a alojamento para fins turísticos (oito concursos), mas também de restauração (dois) e de atividades de animação e lazer de âmbito turístico (dois), “com características inovadoras em termos operacionais e face à oferta existente na região”.
O comunicado aponta ainda que “as propostas vencedoras, para além da recuperação do imóvel de uma forma que minimize o impacto ambiental, assumem o compromisso de criar emprego localmente, bem como de promover outras ações com impacto social relevante.”
É indicado que os concorrentes propõem promover os produtos típicos da região, sejam de ordem alimentar ou artesanato, por exemplo, e a criação de experiências, nomeadamente através de parcerias, que permitam aos visitantes usufruir de experiências de natureza ou experiências culturais.
Os concorrentes vão ter nove meses para apresentação e aprovação dos Pedidos de Informação Prévia vinculativos, ou dos Projetos de Arquitetura, junto das Câmaras Municipais onde estão localizados os imóveis.
O Revive Natureza foi lançado a 21 de julho de 2020, tendo recebido um total de 161 propostas. O Fundo poderá conceder financiamento às entidades a quem foi atribuído o direito de exploração dos imóveis, criando condições para a concretização dos respetivos projetos de investimento.