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Este é o momento atempado de se avaliar se as eleições autárquicas poderão decorrer normalmente, face à situação pandémica que vivemos. Se a perspetiva revelar uma situação como a ocorrida nas presidenciais, creio que se deveria, desde já, ponderar a necessidade do adiamento das eleições”, afirmou o responsável, em comunicado.
Olegário Gonçalves justifica a esta sua posição com “a especificidade das autárquicas”.
“Ao contrário das presidenciais, com candidatos únicos, as autárquicas têm centenas e centenas de candidatos que estarão em campanha ao nível local, em cada território”, reforçou.
Segundo o líder da distrital do PSD, “são candidaturas que não terão projeção mediática e que, tendencialmente, recorrerão ao território”.
“Obviamente que se as projeções da evolução pandémica não forem favoráveis a campanha sofrerá fortes constrangimentos, pois obviamente, as candidaturas levarão em conta o risco de contágio”, alertou Olegário Gonçalves.
Para o social-democrata, por outro lado, “deve-se pensar se será necessário evitar a situação vivida durante as presidenciais, em que se tornou irreversível a data da eleição”, quando os portugueses “teriam entendido e, eventualmente, preferido o seu adiamento”.
O presidente da comissão política distrital do PSD do Alto Minho disse ser “otimista em relação ao futuro” e acreditar que o país já está a viver “outro cenário” relativamente a situação atual da pandemia de covid-19, mas considerou ser “prudente fazer esta análise atempada”.
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