A autarquia explicou que, com base “nos números preliminares da execução orçamental de 2020”, “em ano de crise sanitária, económica e social tornou-se imperioso injetar o máximo de liquidez em cada umas das Juntas de Freguesia do concelho de modo a que pudessem apoiar as populações, instituições e empresas com um maior sentido de oportunidade e proximidade”.
“A Câmara confia em todas as Juntas, de todas as cores partidárias, e não podia deixar de dar o máximo de ferramentas para que cada uma fizesse melhor o seu trabalho em período pandémico”, referiu o autarca Miguel Alves.
O município prevê “aumentar este apoio ao longo de 2021, tendo aprovado na última reunião de Câmara a contração de um empréstimo de curto prazo, de 800 mil euros, que permitirá adiantar as transferências previstas, para todo o ano, para cada uma das Juntas de Freguesia”.
De acordo com a contabilidade provisória da execução das despesas municipais, a autarquia disse ser “notório o esforço de dotação das Juntas de Freguesia de capacidade para realizarem despesas correntes, em detrimento das despesas em obras”.
Segundo a autarquia, “mais de dois terços das transferências efetuadas em 2020 pretenderam apoiar as Juntas de Freguesias nas despesas correntes com subsídios, compra de géneros alimentares, produtos de limpeza e desinfeção ou medicamentos (de acordo com o critério que cada autarquia estabeleceu), tendo o apoio direto a obra ficado pelos 268 mil euros”.
“Aumentámos o apoio direto às Freguesias e não deixámos de fazer obra na maior parte dos seus territórios. Para além do dinheiro que transferimos, continuamos a fazer investimento público em reabilitação urbana, nas escolas, nas redes de abastecimento de água e saneamento básico, na limpeza e jardins, no apoio às associações e empresas, em ecovias e beneficiação de arruamentos. Tratamos do presente, mas continuamos a investir no futuro”, sublinhou Miguel Alves.