Em nota hoje enviada às redações, a autarquia cerveirense adiantou que o estudo da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte (CCDR-N), “reforça que a localização destas indústrias de média tecnologia (ramo automóvel) em Vila Nova de Cerveira” se explica, “em parte, pela integração das suas empresas em cadeias de valor transfronteiriças”.
Para o presidente da Câmara de Vila Nova de Cerveira, Fernando Nogueira, “este estudo só vem comprovar a importância e o impacto singular da dinâmica empresarial transfronteiriça Galiza-Norte de Portugal, numa altura em que ambos os Governos teimam em castigar os trabalhadores transfronteiriços e os empresários esta região, afunilando a sua circulação diária por um único ponto de passagem autorizado, o de Valença-Tui”.
Vila Nova de Cerveira dispõe de um parque de acolhimento empresarial que alberga “dezenas de empresas que dão trabalho a mais de 4.300 trabalhadores, dos quais várias centenas são oriundos da região da Galiza”.