Segundo o provedor daquela instituição no distrito de Viana do Castelo, o padre Manuel Alberto Lourenço, o surto causado pelo vírus SARS-CoV-2 “está resolvido com a recuperação de todas os utentes e funcionários”.
“Infelizmente há a lamentar a morte de cinco residentes associadas à covid-19”, disse.
Num comunicado publicado na página oficial da Santa Casa da Misericórdia de Paredes de Coura na rede social Facebook, a que a Lusa teve hoje acesso, o responsável disse terem sido “dias difíceis com a ausência quase total” das/os colaboradoras/es e de direção técnica, de enfermagem, de serviços administrativos, de cozinha, das ajudantes de ação direta, de lavandaria e de limpeza.
“Impedidos de exercerem as suas funções, recorremos à ajuda dos nossos parceiros sociais que responderam tão pronto como rapidamente. Tivemos dias intensos, onde nos deparámos com rostos cansados pelo peso de horas seguidas de trabalho, mas sempre alegres e dispostos a darem o seu melhor, como sempre o fazem”, reforçou.
Segundo o provedor, “as pessoas que residem na estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI) foram cuidadas com o carinho e a atenção a que estão habituadas e lhes é dispensada, por todos os que têm a obrigação de cuidar delas”.
“Hoje as nossas rotinas regressam e os dias revestem-se de mais ânimo e alegria. Mantemos a esperança de que em breve chegaremos mesmo onde queremos estar”, observou.
O primeiro surto a afetar a instituição desde março de 2020 teve início em 13 de janeiro, quando cinco utentes foram testados por apresentarem sintomatologia associada à covid-19.