Na admonição inicial, Sebastião Ferreira referiu que, com a memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, é recordada a aclamação terrena a Jesus, simbolizada pela expressão “hossana”, que, com a Páscoa tomará, em modo de aclamação celeste, o corpo de “aleluia”.
Assim, na homilia apelou a que o relato da Paixão segundo S. Marcos, “menos estilizado e mais próximo dos facto no seu acontecer quotidiano”, narrado os eventos “na sua rudeza natural”, fosse lido de modo sapiencial, considerando que “os evangelhos não são a vida ou a história e, muito menos, a biografia de Jesus, mas o eco da pregação da Igreja apostólica sobre Jesus de Nazaré”. “Nos Evangelhos ressoa a voz da Igreja primitiva a anunciar a sua fé em Jesus Cristo”, referiu.
Nesta linha, “à luz do ‘servo sofredor’ e do ‘verbo humilhado’”, convidou os fiéis a lerem as “reações de Jesus em todo o seu percurso doloroso”, aproveitando “a oportunidade” para nos inserirmos “na Sua via sacra”.