As reclamações escritas contra prestadores de serviços de comunicações subiram 28% no ano passado, face a 2019, para 125,5 mil, com o serviço postal a ser responsável por 30%, divulgou hoje a Anacom.
“Segundo o regulador, a Meo apresentou a menor taxa de reclamações em 2020, com cinco reclamações por mil clientes, e a NOS a maior, com 10, seguida da Vodafone, com sete reclamações”, refere a Altice Portugal, apontando que já em 2019 tinha sido “o operador com menos reclamações”, de acordo com o mesmo critério.
“O foco estratégico da Altice Portugal na qualidade de serviço ao cliente tem mobilizado fortemente toda a organização, e isso reflete-se num crescimento contínuo dos índices de qualidade medidos pelos nossos clientes” e estes resultados “sustentam a liderança” da empresa e das suas marcas.
“Em 2020, chegaram à Anacom cerca de 125,5 mil reclamações escritas contra prestadores de serviços de comunicações, mais 27,8 mil, ou 28%, do que em 2019, o que se justificará com a maior utilização e dependência dos serviços de comunicações decorrente da pandemia de covid-19”, refere o regulador, em comunicado.
As comunicações eletrónicas “foram o setor mais reclamado” – 87,6 mil reclamações -, o que corresponde a 70% do total, “mais 25% face a igual período de 2019.
De acordo com o regulador, na área das comunicações eletrónicas a Meo (Altice Portugal) “foi o prestador mais reclamado, com 35% das 87,6 mil reclamações sobre telecomunicações, seguida da NOS, com 32%, da Vodafone, com 30%, e da Nowo/Oni, com 4%”.
No entanto, a Vodafone Portugal “foi o prestador que registou o maior aumento de reclamações” (de 32%), seguida da Meo (24%), da NOS (23%), e da Nowo/Oni (13%).
“Entre os prestadores mais reclamados, a NOS foi a que registou o maior número de reclamações por mil clientes (10), acima da média do setor (sete)”, seguindo-se “a Vodafone (sete) e a Meo (cinco)”.
A Anacom salienta que a “distribuição de reclamações entre estes prestadores manteve a tendência de aproximação verificada em 2019”.