Não foram apresentados candidatos a nenhum dos municípios dos distritos de Beja e de Évora, nem candidatos a capitais de distrito como o Porto, Coimbra, Castelo Branco, Guarda, Leiria, Portalegre, Setúbal, Viana do Castelo e Vila Real. Funchal (Madeira) e Ponta Delgada (Açores) são outras cidades para as quais não foram divulgados os candidatos do PSD.
Quanto aos candidatos autárquicos homologados pela Comissão Política Nacional do partido, 23 são candidatos novos (que não são presidentes de câmara), 77 que são presidentes de câmara recandidatos. E há 13 autarcas que não se podem recandidatar (porque já cumpriram os três mandatos).
Os 23 novos candidatos são: Alcochete (Pedro Louro); Almada (Nuno Matias); Barreiro (Bruno Vitorino); Moita (Luís Nascimento); Montijo (João Afonso); Palmela (Paulo Ribeiro); Santiago do Cacém (Luís Santos); Seixal (Bruno Vasconcelos); Sesimbra (Francisco Luís); Arruda dos Vinhos (Hélder Carvalho); Azambuja (Rui Corsa); Cabeceiras de Basto (Manuel Teixeira); Guimarães (Bruno Fernandes); Castelo de Paiva (José Duarte de Sousa Rocha); Góis (Rui Sampaio); Penacova (Álvaro Coimbra); Loures (Nélson Batista); Moimenta da Beira (Jorge Costa); Oliveira de Frades (João Valério); Penedono ( Cristina Ferreira); Torres Novas (Tiago Ferreira); Alcanena (Rui Anastácio) e Manteigas (Nuno Manuel Soares). Além dos candidatos a Lisboa e a Setúbal já apresentados (Carlos Moedas e Fernando Negrão).
Nos 77 recandidatos, a lista inclui João Esteves (Arcos de Valdevez), António Barbosa (Monção), Augusto Marinho (Ponte da Barca) e Manuel Lopes (Valença). Estes, “São presidentes de câmara que se podem recandidatar na hora e momento que desejarem porque têm homologação garantida da direção nacional”, anunciou o secretário-geral e coordenador autárquico nacional do PSD.
Sob o lema “nas mãos de todos”, José Silvano, secretário-geral e coordenador autárquico nacional do PSD sublinha que o partido “não se tem remetido ao papel burocrático de receber candidaturas” para as legislativas “sem ter um juízo crítico sobre a valia eleitoral dos candidatos”.
Cabe ao partido a última palavra na escolha dos candidatos: “queremos ser responsáveis por ele, e se somos responsáveis por ele, temos a última palavra nesse processo”, afirmou José Silvano.
Os candidatos em falta, estão ainda em processo de decisão nas respetivas estruturas devido a algumas divergências e quatro ou cinco presidentes que, mesmo podendo recandidatar-se, não o pretendem fazer.