Em comunicado, os liberais vianenses, esclarecem que “mediante a gravidade das denúncias, a Iniciativa Liberal reclama a abertura urgente de um inquérito por parte da Inspeção Geral da Administração Interna e da Inspeção Geral das Finanças”.
Na mesma nota, a IL diz que na sequência deste encontro “ficamos a saber que as queixas dos bombeiros começaram a tornar-se evidentes a partir de 2015 sendo que, atualmente, já atingiram o ponto de rutura com conflitos diários, ameaças, humilhações e um ambiente de cortar à faca, sendo notória a desmotivação dos bombeiros. Mais chocante foi saber que há bombeiros que choram lá dentro e que outros estão com acompanhamento psicológico ou simplesmente metem baixa para não terem de se sujeitar ao ambiente degradante do Quartel. Para além destas questões há outros atropelos à legislação laboral que os bombeiros têm perfeitamente documentados e que prometem entregar à justiça”.
Ainda segundo a Iniciativa Liberal de Viana do Castelo, “neste momento já entregaram, junto da Câmara Municipal, um abaixo-assinado que reúne as assinaturas de mais de metade dos 57 bombeiros da corporação, dos quais 12 são recrutas ainda a aguardar pela regularização da sua situação laboral. Neste documento queixam-se, para além das atitudes persecutórias do comandante, da falta de equipamento de proteção individual, pois o atual está obsoleto; da falta de formação e instrução; do desrespeito pelas hierarquias ou da ausência de progressão na carreira ou avaliação de desempenho, entre outros”.
O Núcleo Territorial da Iniciativa Liberal “não percebe a passividade do presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo em relação a esta matéria, pelo que urge a abertura de um inquérito independente para apurar a validade destas queixas. Refira-se que, com esta omissão, o presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo está a contribuir para que o clima de instabilidade no seio dos Bombeiros Sapadores aumente, com consequências óbvias na prestação deste serviço público de elevada importância para toda a população do concelho”, lê-se no comunicado enviado às redações.