Em Caminha, onde visitou uma ação de limpeza de uma faixa de proteção à aldeia de Venade, Marcelo disse que “não há comparação” com o panorama de 2017.
“Melhorou-se em várias coisas”, referiu, aludindo, designadamente, à criação de uma entidade encarregada de planear uma intervenção à escala global, a novas estruturas, à admissão de mais pessoal e a “passos importantes” em matérias de GNR e Sapadores.
“Está a dar-se passos, que devem ser acelerados, nos bombeiros voluntários”, acrescentou, sublinhando ainda que as populações perceberam a importância da prevenção.
“A ideia é prevenir, prevenir, prevenir”, defendeu.
Numa altura em que faltam quatro dias para o fim do prazo para limpeza de terrenos, Marcelo admitiu que, em tempos de pandemia, nem sempre é fácil cumprir.
“É natural que tenham outras coisas na cabeça, mas, se puderem, têm de estar atentos também a este problema”, acrescentou.
Sobre o diferendo que envolve o SIRESP, Marcelo adiantou que, “independentemente da solução que venha a ser adotada, este ano não há problema, porque há uma solução que permite ganhar tempo para resolver o problema jurídico.
“O problema jurídico que espere um bocadinho, estamos em vésperas do verão, encontre-se uma solução para não ser o problema jurídico a impedir que haja esse meio quando estamos em cima do verão”, referiu.
Nesta deslocação a Caminha, o Presidente da República foi recebido com uma pequena manifestação contra a eventual exploração de lítio na Serra d’Arga.
Marcelo ouviu os manifestantes e, repetindo o que dissera na véspera, manifestou-se convencido de que nunca haverá uma mina naquela serra, face à complexidade da aplicação da lei.