A Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) e a Associação de Gestão de Direitos de Produtores Fonográficos (AUDIOGEST) divulgaram esta quinta-feira os resultados do relatório do mercado discográfico do ano passado.
O mercado digital representa a maioria das receitas nacionais com 73,9% do total, o que corresponde a cerca de 21,4 milhões de euros (mais 3,6% do que em 2019). Dentro do mercado digital, 96% provém de plataformas de “streaming”, cujas receitas aumentaram 20,5%. Os restantes 4% correspondem a “downloads” e outros digitais.
No que toca ao mercado físico, as vendas diminuíram quase 20% em relação ao ano anterior, registando em 2020 um valor de 5,4 milhões de euros. Os álbuns representam 95,8% das vendas físicas.
Quanto aos direitos de produtores e artistas, as receitas aumentaram 4,6%, de 14,9 para 15,6 milhões de euros.
Registou-se ainda, em 2020, um aumento de 0,6% na Difusão e Retransmissão face a 2019. Quanto à Cópia Privada, verificou-se um aumento em 79,4%, registando-se receitas de 5 milhões de euros.
O tema que mais passou nas rádios portuguesas em 2020 foi “Blinding Lights”, de The Weeknd, seguido de “Menina Solta”, de Giulia Be e “Sei Lá” de Bárbara Tinoco.