Além da greve nacional, estão previstas concentrações de protesto junto da sede e das várias delegações da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), em Lisboa, Porto, Coimbra e Albufeira.
A concentração em Lisboa contará com a presença da secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha.
Em causa estão “aumentos salariais dignos e justos para 2021, na defesa dos direitos e pela negociação do contrato coletivo de trabalho”, segundo um comunicado da CGTP.
De acordo com a intersindical, “a associação patronal AHRESP tem vindo a arrastar o processo negocial do contrato coletivo de trabalho das cantinas, refeitórios, fábricas de refeições e bares concessionados há muitos anos”.
“A AHRESP insiste em retirar direitos a estes trabalhadores, designadamente o subsídio noturno, pretendendo também impor horário de 12 horas diárias, introduzir categorias profissionais que visam promover a polivalência de funções e outras alterações ao contrato coletivo atual”, afirma a CGTP.
A intersindical acusa a associação patronal de querer “manter uma politica de salários baixos”, salientando que estes trabalhadores recebiam “muito acima do salário mínimo nacional na última tabela salarial negociada e assinada pela FESAHT”, mas que hoje “a esmagadora maioria” recebe apenas o salário mínimo.