“É uma candidatura que pretende reforçar a votação, com o lema trabalho, honestidade e competência”, afirmou Amélia Barbeitos.
Para a candidata comunista, “Monção enfrenta sérios problemas de mobilidade, sendo brutal a falta de transportes públicos e a rede viária é tão insuficiente que deixa muitos dos moradores de concelho a mais de uma hora do hospital distrital”.
“A falta de acesso a uma autoestrada limita por completo o desenvolvimento do concelho, quer a nível industrial quer a nível turístico”, realçou Amélia Barbeitos, natural da freguesia de Mazedo.
A candidata da Coligação Democrática Unitária (CDU), formada pelo PCP e pelo Os Verdes (PEV), apontou ainda “a cultura e o desporto como imprescindíveis para o desenvolvimento pessoal e coletivo, sendo necessária uma aposta forte nestas áreas”.
Defendeu ainda um “incentivo à agricultura familiar como forma de diminuição de dependências externas”.
Militante do PCP há 16 anos e funcionária do partido há mais de uma década, Maria Amélia Barbeitos encabeça pela segunda vez a lista da CDU à Câmara de Monção. Nas autárquicas de 2017 o partido conquistou 1,04% dos votos.
Amélia Barbeitos também liderou, em 2009 e 2013, a candidatura da CDU à Assembleia Municipal e à Junta de Freguesia de Mazedo, em Monção.
A Câmara de Monção é atualmente constituída por quatros membros do PSD e três do PS.
Segundo a lei, as eleições autárquicas decorrem entre setembro e outubro, mas ainda não têm data marcada.