Em comunicado enviado à Rádio Geice, a Iniciativa Liberal em Viana do Castelo, diz que “a Câmara Municipal de Viana do Castelo não pode ter dois pesos e duas medidas no que respeita aos imóveis do centro histórico da cidade. Se a autarquia tem direito de preferência nas transações de imóveis do centro histórico, porque é que até hoje não o utilizou para adquirir os muitos edifícios devolutos, recuperando-os e devolvendo-os ao mercado a custos controlados, com vista a chamar mais gente para esta área cada vez mais desertificada”.
Em segundo lugar, “a autarquia está a ingerir-se naquele que deverá ser o normal funcionamento do mercado, tentando substituir-se aos privados numa área que, convenhamos, não é da sua vocação. O equipamento é importante para a dinamização daquela área, a partir do momento que mantenha o ramo de atividade, pois só assim será um atrativo para uma sala de visitas da cidade que só se esvaziou por culpa das más políticas socialistas que vêm sendo seguidas nas últimas três décadas”.
Na mesma nota, os liberais vianenses recordam “que muitos outros estabelecimentos com história têm encerrado nos últimos tempos (como a Casa Valença, a poucos metros da Caravela) sem que a autarquia nada tenha feito. Por isso é de estranhar este afinco agora demonstrado por José Maria Costa no caso da Pastelaria Caravela”.
Maurício Antunes da Silva, o candidato da IL à Câmara Municipal de Viana do Castelo, sublinha que “foi com grande estranheza que soube desta notícia, pois há muitas autarquias que neste momento priorizam a venda dos seus edifícios para deixar o mercado funcionar e gerar uma dinâmica quer seja para turismo, comércio local ou habitação, buscando resgatar a vida dos respetivos centros históricos. Hoje em Viana temos um centro histórico que foi amputado pelas políticas socialistas e que vive dia após dia sem nenhum rumo. “