Em comunicado, a Polícia Judiciária (PJ)de Braga refere que os factos ocorreram no dia 14, “num local ermo” de uma freguesia do concelho de Ponte de Lima, no distrito de Viana do Castelo, sendo que “a vítima, com limitações físicas devido a doença do foro neurológico de que padece, conheceu o arguido através das redes sociais”.
O homem, que foi detido pelo Departamento de Investigação Criminal da PJ de Braga, em colaboração da GNR, transportou a mulher na sua viatura para o local “ermo” sendo que, “após uma pequena altercação entre ambos, empurrou-a com violência para uma ribanceira com um declive acentuado”.
A mulher caiu “desamparadamente cerca de 16 metros, rebolando e embatendo com várias partes do corpo em pedras, árvores e vegetação arbustiva ali existente”, acrescenta a PJ.
Segundo a PJ, “depois, o arguido arremessou pedras de dimensões consideráveis na direção da vítima, só não a atingindo por motivos alheios à sua vontade”.
“Esta deitou-se atrás de uma árvore, ficando imóvel e fingindo estar morta, o que levou o arguido a fugir do local e deixar a vítima entregue à sua sorte”, explica a nota da PJ.
De acordo com aquela força policial, “não obstante o seu estado debilitado, a vítima conseguiu depois subir a ribanceira e alcançar a estrada, onde solicitou que lhe fosse prestado socorro, o que viria a acontecer posteriormente”.
O caso foi reportado à PJ, que procedeu “de imediato a diligências de investigação para recolha de elementos de prova”, sendo que o homem foi detido quatro dias depois “no cumprimento de um mandado de detenção emitido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Ponte de Lima”.
Foi presente às autoridades judiciárias competentes no Tribunal de Ponte de Lima, para interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicada a medida de coação de prisão preventiva.