Na abertura dos trabalhos, o Presidente da Câmara Municipal defendeu que o Conselho Empresarial Estratégico “quer ser mobilizador das boas energias e dos bons ventos” de Viana do Castelo. José Maria Costa afirmou ainda que a capital do Alto Minho vai fazer parte das cidades investigadoras que integram o CEIIA – Centro de Engenharia e Investigação Automóvel e Aeronáutica.
Na apresentação da Agenda do Mar 20-30, Miguel Marques, da empresa Skipper&wool, responsável pela elaboração da estratégia da economia do mar, referiu que o documento contou “com mais de 50 intervenientes diretos e 100 indiretos”, com o objetivo de atrair para Viana do Castelo investimentos públicos e privados na ordem dos 1.000 milhões de euros, ao longo da próxima década.
“Trata-se de uma agenda estratégica a 10 anos, compatível com as estratégias regional, nacional e europeia para o Mar, com a finalidade de detetar principais eixos estratégicos para Viana do Castelo, para posterior elaboração de planos de ação detalhados e quantificados”, defendeu.
Assim, os seis eixos que irão alavancar a economia e o equilíbrio social e ambiental de Viana do Castelo são: Centro Tecnológico Internacional das Energias Renováveis Offshore; Plataforma Integrada de Desenvolvimento Sustentável e de Aceleração da Inovação Azul Ancorada no Porto Marítimo; Alavanca da Re-industrialização Azul através da construção, reparação e conversão naval; Destino de excelência de experiências náuticas sustentáveis de alto valor acrescentado; Maternidade de vida marina com Aquacultura e Pesca Sustentáveis; Rede de promotores da Economia do Mar em Viana do Castelo.
A importância que o mar e os temas marítimos têm tido ao longo da história da cidade e do concelho reforçaram, pois, a ideia de desenvolver uma estratégia ligada ao mar coerente e consistente de afirmação da identidade de Viana do Castelo.