A Câmara de Viana do Castelo revelou que esta é “uma edição especial” do festival, que conta com uma “programação alargada” e de “grande qualidade”, ao longo dos quatro dias, segundo o comunicado hoje divulgado.
Com dois concertos consecutivos por dia, o Festival “Jazz na Praça da Erva”, cuja primeira edição foi em 1992, não ocorre no entanto no local habitual, a Praça da Erva, devido à pandemia da covid-19, mas no Centro Cultural de Viana do Castelo, por forma a garantir as medidas de segurança e higiene necessárias.
No primeiro dia, sobe ao palco do Centro Cultural de Viana do Castelo o projeto instrumental O Gajo, de João Morais, que tem como figura central a viola campaniça, com o contrabaixo Carlos Barretto e a percussão José Salgueiro, “dois históricos do Jazz na Praça da Erva”.
Também o guitarrista e compositor brasileiro Yamandu Costa, que já tocou em mais de 50 países, atua no primeiro dia do festival.
A 29 de julho, o Centro Cultural de Viana do Castelo recebe o projeto Pimenta Caseira, que integra o teclista Gui Salgueiro, produtor e músico do Yanagui, que também atua no festival.
O duo de guitarras e voz Par Azar, que junta o guitarrista português João Cardoso e o guitarrista italiano Romani Valentino, atua no terceiro dia.
Esta jornada conta ainda com a atuação do músico, compositor e diretor musical João Cabrita que, em 2020, se lançou em nome próprio com o projeto e álbum homónimo “Cabrita”.
Já a 31 de julho, último dia do festival, o palco do Centro Cultural de Viana do Castelo acolhe “Grey City”, com Augusto Baschera na guitarra e o açoriano João Bernardo no piano.
O festival termina com o concerto do trio Paula Sousa (piano), André Rosinha (contrabaixo) e Beatriz Nunes (voz). Na 30.ª edição do festival, o trio alarga-se ao contrabaixista Mário Franco.
Os bilhetes para o festival, que tem um custo de cinco euros por dia, podem ser adquiridos a partir de hoje ou na bilheteira do Centro Cultural no dia dos concertos.
Os espetáculos têm sempre início às 21:00, embora o agravamento da situação pandémica possa “obrigar a produção a adaptar o horário dos concertos em função de eventuais mudanças de procedimentos emanados pela DGS”, acrescenta a autarquia.