De acordo com o primeiro-ministro, os equipamentos de diversão podem funcionar a partir do próximo domingo desde que cumpram as regras da Direção-geral da Saúde (DGS) e “em local autorizado pelo município”.
As declarações de António Costa ocorreram numa conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros realizada hoje, em Lisboa, para decidir uma nova estratégia de combate à pandemia.
Esta atividade está incluída nas medidas que fazem parte da primeira de três fases de libertação das atividades económicas, que começa em 01 de agosto e que têm em consideração a percentagem de vacinação da população portuguesa.
Entre as medidas que entram domingo em vigor está a possibilidade de realização de casamentos e batizados com uma lotação de 50%; restaurantes, comércio e espetáculos podem ter horários normais; e o teletrabalho deixa de ser obrigatório, apesar de ser recomendado.
De fora das medidas que entram em vigor já em agosto ficam a realização de festas e de romarias.
Os profissionais da diversão, que ainda esta semana realizaram protestos em Lisboa para pedir a reabertura da atividade, englobam carrosséis, jogos e restauração itinerante, juntando cerca de duas mil pessoas, muitas delas famílias que dependem somente desta atividade para viver, segundo a Associação dos Profissionais Itinerantes Certificados (APIC).
A APIC estima que, no ano passado, apenas 5% do setor conseguiu trabalhar.
No âmbito das medidas de combate à pandemia, em 13 de maio, a atividade de diversão itinerante e os parques infantis e aquáticos privados foram autorizados a entrar em funcionamento nos concelhos do continente incluídos no nível mais avançado do plano de desconfinamento.
No entanto, no Conselho de Ministros realizado em 01 de julho, o Governo determinou o encerramento dos parques e equipamentos de diversão nos municípios de risco mais elevado.