Segundo o relatório semanal da DGS, 47% dos portugueses já completaram a vacinação e cerca de 64% – mais de 6,5 milhões de pessoas – já receberam pelo menos uma dose da vacina contra o vírus SARS-CoV-2.
Por grupos etários, 99% dos idosos com mais de 80 anos (676.157) já foram vacinados com a primeira dose e 95% (649.070) já concluíram o seu processo vacinal, percentagens que são muito próximas no grupo entre os 65 e os 79 anos.
Em relação ao grupo entre os 50 e 64 anos, 92% (1.991.296) tomaram pelo menos a primeira dose da vacina e 77% (1.674.816) terminam a vacinação, enquanto na faixa entre os 25 e os 49 anos 66% (2.205.185) já iniciaram a vacinação e 30% (996.581) já a concluíram.
No que respeita à cobertura vacinal das regiões, o Alentejo lidera na percentagem de pessoas com vacinação completa (54%), seguindo-se o Centro (51%), os Açores (49%), o Norte, Lisboa e Vale do Tejo e o Algarve, as três com 46%, e a Madeira (45%).
Relativamente ao número de doses, Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais doses administradas, mais de 3,8 milhões, estando o Norte muito perto, com cerca de 3,7 milhões, refere ainda o relatório da DGS.
No Centro já foram administradas mais de 1,8 milhões de vacinas, no Alentejo cerca de 535 mil, no Algarve mais de 450 mil, nos Açores mais de 252 mil e na Madeira quase 268 mil.
Desde que arrancou o plano de vacinação, a 27 de dezembro de 2020, Portugal já recebeu 12,3 milhões de vacinas, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação do território continental e pelas regiões autónomas mais de 11,3 milhões de doses.
Na terça-feira, o coordenador da ´task force´ que coordena a logística da vacinação, vice-almirante Gouveia e Melo, perspetivou que, no final de setembro, “praticamente toda a população” elegível para este processo estará vacinada.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.232 pessoas e foram registados 939.622 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.