Na semana passada, Spears pediu o fim da tutoria legal definida em 2008, quando o pai solicitou em tribunal autoridade para gerir a vida da filha devido a receios em torno da sua saúde mental.
O pedido foi feito durante uma audiência em Los Angeles (Califórnia), nos Estados Unidos da América, 13 anos depois de ser instituída a tutoria, que Spears considerou “abusiva”.
O pai de Britney Spears, James Spears, controlou a vida pessoal da filha durante a maior parte da tutoria, supervisionando agora as suas finanças e negócios. Uma profissional nomeada pelo tribunal, de nome Jodi Montgomery, passou a deter o poder sobre as decisões pessoais de Spears desde que o pai abdicou desse papel, em 2019.
Montgomery, cuja nomeação inicial foi apoiada pela artista, está a exercer as funções de forma temporária. Era esperado que a nomeação fosse tornada definitiva, mas James Spears interpôs uma ação a pedir que o tribunal averiguasse as alegações da cantora de abusos por parte da tutoria exercida sobre si.
Segundo o Hollywood Reporter, a próxima sessão de tribunal vai acontecer no dia 14 de julho.
Em fevereiro, a vida de Britney Spears voltou à esfera pública com o lançamento do documentário “Framing Britney Spears”, focado na trajetória da cantora norte-americana, incluindo os momentos de maior popularidade e os acontecimentos que levaram a que a sua vida passasse a ser controlada pelo pai.
Aos 39 anos, Britney Spears “não pode dispor livremente do seu dinheiro ou assinar nenhum documento sem autorização prévia, o que a levou a uma árdua batalha judicial contra o pai”. O trabalho do The New York Times “explora a base legal da tutela, assim como os requisitos que devem cumprir tanto Spears como os tutores designados pelo tribunal”.
Britney Spears estreou-se oficialmente em 1999 quando editou o álbum “…Baby One More Time”, que vendeu mais de cem milhões de exemplares em todo o mundo.
Na sequência do documentário “Framing Britney Spears”, tornaram-se virais movimentos para pedir a “libertação” da artista do controlo do pai (“#FreeBritney”) e para levar a que quem a criticou e julgou, na altura, viesse agora pedir desculpa.
Sendo uma das artistas que mais venderam no virar do século, a norte-americana é a intérprete de temas como “Oops!… I Did It Again”, “Toxic” e “Womanizer”.