O responsável pelo evento, José Costa, explicou que o objetivo é “estabelecer novas redes de contacto” e servir como “ponto de encontro” de profissionais dos setores musicais e culturais galego e português, incluindo artistas, bandas, promotoras, empresas de ‘management’, festivais, editoras e empresas de serviços e produção.
Durante os três dias de festival, haverá 18 atuação de bandas e artistas dos dois lados da fronteira, nove apresentações de artistas portugueses e nove de artistas galegos, que foram selecionados numa ‘open call’.
“Os objetivos do MUMI passam por potenciar a cooperação direta de profissionais dos dois lados da fronteira, criar redes profissionais que fortaleçam o setor musical, gerar sinergias e fixar uma agenda de trabalho conjunta”, enumerou o responsável.
Segundo José Costa, “apesar deste ser o segundo ano que se organiza o MUMI, na prática esta será a primeira edição, uma vez que em 2020 o festival abriu e encerrou praticamente no mesmo dia, que por acaso foi o dia em que o Estado de emergência por causa da covid-19 foi instituído”.
A abertura do MUMI estará a cargo da Orquestra Galego-Portuguesa de Liberação (09 de setembro).
Do lado português foram selecionadas as bandas Barry White Gone Wrong, Cassete Pirata, Conjunto!Evite, emmy Curl, Jorge da Rocha, José Valente, Kaústika, TAKATUM apresenta Ah!Ah!Ah! e The Guit Kune Do.
Já do lado espanhol, Familia Caamagno, Magín Blanco e A banda das apertas, Oîma, Os d’Abaixo, O Sonoro Maxín, Pálida, Pulpiño Viascón, Silvia Penide e Xacobe Martínez Antelo Quinteto são os que ficam encarregados dos ‘showcases’ galegos.
“Foi muito difícil escolher apenas 18 bandas, o que mostra a qualidade da música que se faz dos dois lados da fronteira. Foram estes 18 mas podiam ter sido outros tantos”, assinalou José Costa.
O evento conta também com a programação profissional que incluirá atividades de formação (técnica, jurídica, marketing), encontros rápidos entre profissionais do setor, e uma feira setorial com a presença das empresas das diferentes áreas.