O festival minhoto cumprirá a 28.ª edição de 16 a 20 de agosto de 2022, junto à praia fluvial do Taboão, contando com mais um dia “especialmente dedicado à música portuguesa”, refere a organização.
Grande parte dos 20 nomes hoje anunciados, do rock, hip-hop e eletrónica, já tinham sido incluídos na edição de 2020, nomeadamente Pixies, Parquet Courts, Idles, BabBadNotGood, Ty Segall, Daughter e Viagra Boys.
Foram ainda revelados nomes como The Blaze, Slowthai, The Comet Is Coming e Alex G.
Segundo a organização, os passes gerais para o festival estarão à venda a partir de terça-feira, por um período de 72 horas.
A partir de terça-feira também será possível trocar os passes gerais das edições de 2020 e 2021 pelos da edição de 2022.
Quem tiver bilhete do festival de 2020 pode pedir o reembolso até 06 de setembro, refere a organização.
No entanto, os portadores de bilhetes da edição deste ano “não têm, de momento, possibilidade de reembolso, podendo, no entanto, pedir a sua substituição nos termos previstos na lei”.
Por causa das restrições para limitar a propagação da covid-19, pela situação pandémica noutros países e pelos diferenciados ritmos de vacinação, este ano já voltaram ser adiados muitos dos festivais de música em Portugal, entre os quais o Alive (Oeiras), o Rock in Rio Lisboa, o Primavera Sound (Porto), o Paredes de Coura, o Boom Festival (Idanha-a-Nova), o Super Bock Super Rock (Sesimbra) e o Músicas do Mundo de Sines.
Na sexta-feira, a Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos (APEFE) defendeu o fim da obrigatoriedade de lugares sentados em espetáculos culturais, com o alargamento da lotação dos recintos para 75% anunciado pelo Governo.
O Governo decidiu na sexta-feira que os espetáculos culturais vão passar a poder ter uma lotação de 75% nos recintos onde se realizam, quando até aqui era 66%.
A medida entra em vigor na segunda-feira, antecipando-se a segunda fase do plano de desconfinamento, uma vez que já foi atingida a meta de vacinação de 70% da população.
“A nossa expectativa é que agora, na norma, desapareça a obrigatoriedade de lugares sentados. Quando o Governo determina 75% da lotação é 75% da lotação, independentemente da tipologia, se é plateia em pé ou plateia sentada”, afirmou à Lusa o promotor Álvaro Covões, da direção da APEFE.
Para Álvaro Covões, não faz sentido que os promotores continuem obrigados a realizar espetáculos para plateia sentada.
“As salas têm uma lotação legal, licenciada, com plateia em pé e com plateia sentada”, disse o promotor, considerando que a decisão de sexta-feira só fará diferença para o setor se “a Direção-Geral da Saúde (DGS) cumprir o que o Governo determinou”.