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09 Ago 2021

Presidente da República entregou prémios no Festival Internacional de Documentário de Melgaço

Pedro Xavier

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O filme “Acasa”, realizado por Radu Ciorniciuc, é o vencedor do prémio Jean Loup Passek, na categoria de melhor longa-metragem internacional. Rodado na Roménia, na imensidão do Delta de Bucareste, o filme acompanha a história de uma família obrigada a deixar a casa onde vive em perfeita harmonia com a natureza, uma cabana junto ao lago, e a mudar-se para a cidade devido à construção de um parque público naquele lugar. O júri destaca a abordagem "poética, honesta e poderosa de um filme que coloca uma questão fundamental: o que é um lar?”.

O prémio foi entregue à produtora do filme Monica Lazurean-Gorgan pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que encerrou a cerimónia de entrega de prémios da 7ª edição do MDOC Festival Internacional de Documentário de Melgaço.

Excepcionalmente nesta edição, e considerando a qualidade das 19 longas-metragens a concurso, o júri atribuiu ainda duas menções especiais nesta categoria aos filmes “Lúa Vermella”, do realizador Galego Lois Patiño, e “Colombia in My Arms” dos Finlandeses Jenni KivistÖ e Jussi Rastas.

Na categoria de Melhor Curta ou Média-metragem Internacional venceu “Imperdonable”, um filme realizado por Marlén Viñayo, que retrata uma história de homossexualidade no interior de uma prisão em El Salvador. O Júri considerou-o um “filme poderoso” que retrata “as contradições humanas de um país onde as relações sociais se encontram despedaçadas”.

“Amor Fati”, de Cláudia Varejão venceu o prémio Jean Loup Passek na categoria de Melhor Documentário Português. De acordo com o júri, o filme “pinta uma paisagem completa da vida, não só dos protagonistas, mas também de cada um de nós”.

Desde 2014 que o prémio Jean Loup Passek distingue anualmente documentários nestas três categorias. Além do troféu personalizado entregue a todos os filmes distinguidos, o vencedor na categoria de longa-metragem é agraciado com um prémio no valor de 3.000 euros, a melhor curta-metragem recebe 1.500 euros e o melhor documentário português a concurso arrecada o prémio na categoria nacional, no valor de 1.000 euros. O júri do prémio Jean Loup Passek 2021 é constituído pelos realizadores Julia Kushnarenko,  Susana de Sousa Dias, Alessandro Negrini e Alfonso Palazón Meseguer e pela professora e programadora Jane Pinheiro.

Pela primeira vez, o MDOC atribui também o prémio Jean Loup Passek para Melhor Cartaz de Cinema, com o valor de 2.000 euros. O júri deste concurso, constituído por Paula Tavares, Jorge Silva e Marcos Covelos, decidiu premiar um dos cartazes do filme “Tio Tomás, a Contabilidade dos Dias”, uma curta-metragem de animação de Regina Pessoa cujo cartaz foi desenhado por Abi Feijó. O júri atribuiu também uma menção especial a um dos cartazes do filme “Cães que Ladram aos Pássaros” e outra ao cartaz do filme “Úrsula”.

Nesta edição do MDOC foi também atribuído o prémio Dom Quixote, em colaboração com a Federação Internacional de Cineclubes. O júri, constituído por António Francisco Pita, do Centro de Estudos Cinematográficos da Associação Académica de Coimbra, Dagmar Kamlah, cineasta e curadora Alemã, e Dragan Fimon, realizador e professor na Academia de Artes de Belgrado, atribuiu o prémio D. Quixote para melhor longa-metragem “Life of Ivanna”, do realizador Renato Borrayo Serrano. Na categoria de melhor curta-metragem o prémio D. Quixote foi atribuído ao filmes “3 Logical Exits”, de Mahdi Fleifel.

O MDOC Festival Internacional de Documentário de Melgaço é organizado pela AO NORTE – Associação de Produção e Animação Audiovisual desde 2014 em parceria com a Câmara Municipal de Melgaço e pretende promover e divulgar o cinema etnográfico e social, refletir sobre identidade, memória e fronteira e contribuir para um arquivo audiovisual sobre a região.

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