A responsável apresentou ainda as novas exposições que poderão ser visitadas em breve. Assim, a 13 de agosto, inaugura a mostra “Memórias de um Povo”, no Museu do Traje, dedicada ao traje popular vianense entre 1925 e 1960, contando com testemunhos de vianenses.
A 14 de agosto, no Museu de Artes Decorativas é inaugurada a exposição “Estuques e Estucadores de Viana do Castelo”, que ilustra a ligação de Viana do Castelo a uma arte muito relacionada com as suas gentes, designadamente das freguesias de Afife, Carreço e Areosa, origem de gerações de estucadores.
A 17 de agosto, abre a exposição “Retratos de Hoje e de Antes”, também no Museu do Traje, pelo Grupo de Folclore Casa de Portugal do principado de Andorra, que está a assinalar 25 anos de atividade cultural. Já para 27 de agosto está prevista a reabertura da Sala do Ouro do Museu do Traje, que está a ser alvo de obras de remodelação.
O Museu do Traje, cujo catálogo foi agora lançado, está integrado na Rede Portuguesa de Museus desde 2004 e localiza-se no centro histórico da cidade, na Praça da República, estando instalado num edifício construído entre 1954 e 1958, com características arquitetónicas do “Estado Novo”, onde funcionou até 1996 a delegação nesta cidade do Banco de Portugal.
A criação de um Museu dedicado à etnografia vianense – e muito particularmente ao Traje – onde se pudesse mostrar o arrojo e a criatividade das raparigas da região foi, desde muito cedo, uma aspiração dos vianenses e por ele lutaram nomes como Cláudio Basto, Abel Viana, Tenente-coronel Afonso do Paço, Manuel Couto Viana, Amadeu Costa, Benjamim Pereira, entre muitos outros.
Criado em 1997, o espaço assume a missão de estudar e divulgar a identidade e o património etnográfico vianense através do seu expoente máximo: o Traje à Vianesa.
O Museu iniciou em 2002 o processo de adesão à Rede Portuguesa de Museus, tendo sido certificado em 2004, o que lhe confere grandes responsabilidades no estudo, conservação e divulgação dos bens culturais. Foi em 2004 que o Museu apresentou a sua primeira exposição permanente, intitulada “A Lã e o Linho no traje do Alto Minho”, comissariada por Benjamim Pereira.