O anúncio feito, esta quarta-feira, em conferência de imprensa realizada num contentor instalado junto à marina de Viana do Castelo, que serve de sede de candidatura contou com a participação do coordenador distrital do PPM, Manuel Costa, que justificou o apoio por considerar que a candidata do Nós, Vianenses (do Nós, Cidadãos!) “é uma pessoa válida”.
Inicialmente foi formalizada uma coligação entre o Nós, Cidadãos!, a Aliança e o PPM e, em junho, anunciado o arquiteto Rui Martins como o candidato à Câmara de Viana do Castelo, mas em agosto foi o acordo foi rompido.
Paula Veiga, que iniciou o atual mandato na Câmara de Viana do Castelo como vereadora do PSD, do qual entretanto se desfiliou, permanecendo no executivo municipal como independente, avançou como cabeça-de-lista pelo Nós, Cidadãos! à autarquia da capital do Alto Minho.
“Seguimos cada com um seu caminho, Aliança e Nós, Cidadãos! com listas diferente, e o PPM ficou um bocado encostado. Finalmente, o PPM decidiu a quem dar o seu apoio e cá estamos para trabalhar em conjunto. Esta parceria é mais do que óbvia. Em Viana do Castelo já tinha o percurso feito e foi agora confirmado. Somos parceiros noutros locais do país”, afirmou a coordenadora distrital do Nós, Vianenses (do Nós, Cidadãos!).
Manuel Costa acrescentou que o importante nesta candidatura “é servir os vianenses e não servir-se dos vianenses”.
Professora de ensino especial, natural de Angola e a residir, há vários anos, na freguesia urbana de Meadela, Paula Veiga referiu que o partido já iniciou as ações de campanha, embora com a participação de “poucos” elementos da candidatura.
“É gente que trabalha todo o dia e não pediram dispensa de funções. Todas as pessoas que estão connosco são do setor particular, mas estamos a trabalhar bastante, sem grande apoios em termos da estrutura material, mas estamos a trabalhar bem”, disse.
Segundo a candidata do Nós, Cidadãos!, a aposta do partido vai ser em “encontros” temáticos que serão transmitidos através das redes sociais.
“O grupo da campanha vai reunir-se e que vamos trocar pareceres relativamente a temas que estamos a trabalhar e que fazem parte da nossa campanha, nomeadamente, a questão da economia do mar (…) Também nos interessa trabalhar alguns temas num contexto mais privado, porque o projeto tem de crescer. Tivemos as ideias base, sabemos o que queremos em termos futuros, mas temos de consolidar as nossas propostas. Este é um projeto para ter continuidade. Nascemos agora, mas queremos continuar”, especificou.